Eu amo a Tiffany Haddish muito.
Comediante absurda, física, provocativa, desbocada, forte.
Mas depois de todos os filmes que assisto com ela eu prometo a mim mesmo que não vou assistir o próximo, vou ficar só vendo ela na série The Last O.G., ou quando ela vai dar entrevista nos talk shows.
Mas não, saiu Sócias em Guerra já fui eu baixar e sofrer de vergonha por mais de 90 minutos.
Eu amo a Rose Byrne muito.
Atriz das melhores, faz qualquer coisa, do drama a comédia mas uma bela de uma sem graça em entrevistas promovendo suas coisas, tanto que não a vejo nos talk shows.
Saiu Sócias em Guerra, vi que ela era o par da Tiffany e me animei.
A única coisa boa do filme é que a partir de um momento eu fiquei no twitter enquanto o filme rolava ao fundo e mesmo assim eu adivinhava exatamente o que aconteceria nessa bomba.
Sócias em Guerra é exatamente um filme porcaria da Ingrid Guimarães produzindo pelo terceiro escalão da Globo Filmes. Sabe aqueles que ela é empresária e sai por NY perdida? Imagina o horror.
As personagens de Tiffany e Rose são melhores amigas de colégio e juntas criaram uma marca de cosméticos que é bacana mas não descola porque nem elas e nem seus 2 empregados querem colocar a mão na massa.
Os 2 coadjuvantes são ninguém menos que o queridinho do momento Billy Porter e a maravilhosa Jennifer Coolidge, dois monstros que não tem uma piada boa sequer o filme inteiro.
Bom, uma magnata dos cosméticos fica sabendo da marca das fofas e quer comprar porque elas são cheias de ideias que não decolam.
Num roteiro absolutamente desprezível, sem drama nenhum, sem toma lá dá cá, sem força, sem piada e como eu disse antes, tudo vai acontecendo da forma mais fácil e sem graça possível.
Numa comédia.
Não tem risada, não tem gargalhada, não tem risinho e pra você ter ideia, tem até piada de peido.
Ah, a milionária dos cosméticos é vivida por uma Salma Hayek usando uma dentadura estúpida e uma peruca que parece ter vindo de um episódio da segunda temporada de Ru Paul’s Drag Race, tipo 10 anos atrás.
Sócias em Guerra pelo menos não é um filme pretensioso querendo ser o que nunca poderia.
Mas não é o que poderia facilmente, um filme engraçado.
É com filmes como esse que eu tenho certeza que deve rolar um esquema de lavagem de dinheiro fudido em Hollywood porque essa porcaria custou quase 30 milhões de dólares e a gente não enxerga nem 1/3 disso na tela. Estranho demais.
Porcaria demais.
NOTA: