Mais um filme de final de high school, comediazinha romântica fofa, o bonitãoão namorando a bonitona estranha e vão para faculdades diferentes e tudo aquilo que a gente não aguenta mais ver.
Só que não.
Banana Split é tudo isso só que quando o casal se separa, o cara começa namorar uma menina mais velha que logo, não por acaso, se aproxima da ex dele sem que o fofo saiba e juntas elas vivem uma historinha de quase amor das mais legais.
Banana Split está longe de ser o filminho de saída de adolescência, conflitos de escola que a gente não aguenta mais assistir.
Ele vai mais para o lado de Booksmart, da quebra de paradigmas cinematográficos em um nível que, ao mesmo tempo deixa a base lá pra que o espectador a reconheça e crie uma relação para que logo depois aos pouquinhos essa relação se refaça com uma nova visão a respeito de cânones como é o filme de molecada crescendo indo pra faculdade.
Banana Split é aquela sobremesa mais tradicional de todas, mais besta, com mais sentimento de familiaridade possível e é dividida em um momento do filme quando as antes rivais e agora amigas falam do carinha que as separou mas que também as colocou uma na vida da outra, cheias de sorvetes de morango, creme e chocolate para juntar as 2 metades da banana.
Se em Booksmart as 2 garotas tem atitudes mais revoltadas por uma situação fora de seu controle, aqui as 2 meninas acabam criando sem perceberem um laço amoroso de amizade profunda por uma situação que também em princípio não estava em suas mãos e que com certeza deixará April e Clara por um bom tempo nas nossas memórias.
NOTA: