Sabe quando você acorda tarde no domingo numa puta ressaca vai de pijama mesmo pro Mac Donald’s e se entope de hamburger de minhoca e batata de plástico porque não quer nem pensar no que aconteceu na noite passada?
Essa é a explicação que encontrei pra assistir filmes do nível dessa porcaria que é Aves de Rapina: filme hamburger de minhoca.
Começa que o filme mudou de nome depois de lançado, de tão ruim que foi tudo.
Daí você vai assistir e o filme tem mais flashback que primeira semana de novela nova da globo.
Não, desculpe: nada tem mais flashback que esse filme.
O povo deve ter se perdido tanto escrevendo o roteiro que é um vai e vem, para e explica, pera e volta, agora vai mas ainda não, que tem um close da Margot Robbie que é pra ser engraçado em um final desses arcos que parece que ela tá pensando “ai que saco, vai de novo essa merda”.
O filme que foi vendido como uma história de super heroínas e super vilãs e sororidade adquirida, minha gente, é o cúmulo do convencimento de marketing de desespero.
As únicas 2 coisas que se salvam em Aves de Rapina são primeiro a trilha, que tem umas 500 músicas, todas de mulher (tá bom, entendemos). E outra é a maquiagem, que é bem boa.
Nem o figurino é fodão, que se perde junto da direção de arte do filme, óbvia demais e por várias vezes, um monte de tiros na água, totalmente sem sentido.
Se você foi idiota como eu e assistiu o outro filme que a Harley Quinn aparece, namorada do Coringa, uma personagem menor do universo DC, deve também ter ficado pensando “como essa Margot tá poderosa pra conseguir fazer um filme inteiro de uma personagem tão sem graça”.
Bom, nem o poder e o dinheiro todo da fofa salvaram essa porcaria.
Não fã, nem vem como papinho furado que ninguém se convenceu com nada disso.
É mina dando xilique porque levou pé na bunda de namorado, é vilão gay muito do mal, é policial meio caminhoneira bêbada, é cantora fofa que vira bandida e tem poder de super heroína, é criança abusada que treina e vira ninja quando cresce, é criança chata que bate carteira e dá lição de moral, tudo errado.
Quer dizer, os caras fizeram um filme politicamente incorreto só que fofo.
E nem tentem fazer uma continuação com essa pseudo turma de fodonas que precisa de muita história e de muito roteiro bom pra convencer qualquer um que elas podem ser uma liga da (in)justiça.
Um filme cheio de gente do mal mas que quer o bem no final.
Já pode dormir?
P.S.: 2 filmes com a lindeza Rosie Perez em 2 semanas e um pior que o outro: ajuda te ajudar, fofa.
NOTA: