Olha só, quem diria, assisti um filme gay argentino meia boca.
Hombres de Piel Dura não é de todo ruim, mas é tão bobinho e tão mal dirigido que deu vontade de mandar um email pro diretor e pedir pra ele começar tudo de novo.
O filme conta a história de um moleque bem afeminado, filho de um fazendeiro que espero que ele “melhore”, case e tenha filhos, para seguir os passos da família, claro.
Mas não tem jeito a parada, o cara gosta de homem, se joga, fica com quem pode e com quem não pode, na cara dura, para desespero do pai, bem mais velho.
Ele se apaixona por um cara que vai trabalhar numa colheita na fazenda, com quem transa todos os dias no estábulo e nem aí para fazer segredo disso.
Inclusive com o pai do moleque vendo, mandando o funcionário embora e indo atrás de uma prostituta para “ajudar” o filho.
Só que a prostituta, que é lésbica, percebe que o moleque é bem bichinha e arma com ele de sempre ir encontrá-lo em troca de comida.
E a cereja do bolo é que ela combina do moleque se encontrar com o primo dela, um bruta montes tosco que pega o moleque para ser sua mulherzinha.
Tudo isso poderia ser bacana demais, se o filme tivesse uma vibe meio que a do brasileiro Tatuagem, com um elenco melhorzinho e um diretor que já tivesse visto uma câmera na vida.
Infelizmente não. É tudo errado, tudo mal feito.
Aguardando ansiosamente o próximo filme do argentino bom, Marco Berger.
NOTA: 1/2