Tem filme que começa chamando a minha atenção pelo título, pelo cartaz eaté pelo trailer, que eu geralmente não vejo antes do filme, ao menos que tenha dúvida entre assistir o filme ou não a partir de informações truncadas.
Nevrland me ganhou de cara, tudo bonitinho, espertão, filme austríaco gay, personagens em princípio zuados, caras que se encontram em seus caminhos perdidos.
E o filme é legal, não é ruim.
É um pouco bestamente pretensioso de vez em quando, coisa que inclusive não precisaria ser porque as ideias são boas de cara.
2 caras, jovens, não mais novinhos, ainda perdidos nesse mundo tosco de hoje em dia.
Um deles procura caminhos virtuais para sair do tédio e da deprê cotidiana, até que encontra o outro cara em um chat roullet da vida.
Esse outro um artista plástico bem conceitualzão, lindo, sarado, tatuado com ideias boas e realizações a desejar exatamente por sua falta de traquejo social geral, como vemos no filme.
Tudo vai bem, filme curto, bem fotografado, poderia ser melhor dirigido até que o coda, no final da história os 2 resolvem tomar DMT para expandir suas percepções.
E fode tudo.
O que poderia ser uma puta viagem boa, quer dizer, não necessariamente boa, poderia até ser uma bad trip desgraçada. Mas uma viagem boa para o roteiro, para os personagens, acaba sendo uma reviravolta radical no roteiro que acaba se perdendo exatamente onde não poderia se perder, coisa mais besta possível.
O filme vale como uma curiosidade e pra nos mostrar que o diretor Gregor Schmidinger tem potencial. Aguardemos o que vem a seguir.
NOTA: