A Grande Mentira é aquele filme que você fica super excitado para assistir porque tem um elenco ótimo e uma premissa muito boa até que aos 15 minutos de filme você já sabe exatamente tudo o que vai acontecer.
Ian McKellen é Roy, um vigarista de primeira que vive de dar golpes e mais golpes e sempre se sair muito bem com isso.
Helen Mirren é Betty, uma viúva solitária com uma conta bancária bem recheada e que acaba sendo a próxima vítima de Roy.
Aos poucos ele vai se aproximando dela com um jeito de um cara interessante mas cheio de problemas, inclusive onde mora.
Ela vai caindo na dele e o convida para ficar em sua casa, como amigo, claro, companheiro de solidão.
Paralelamente vamos vendo o golpe em curso de Roy e seus comparsas, onde eles produzem uma empresa rica para tirar muito dinheiro de investidores/empresários sedentos por um dinheiro rápido e fácil e o melhor de tudo, sem impostos.
Mas Roy está mesmo de olho na conta de Betty e aos poucos vai jogando seu charme e se fazendo de cada vez mais doente para que ela entre na sua.
E ela entra.
A Grande Mentira é um filme de gato e rato, mas sem que um fuja do outro e sim, onde um persiga o outro para o bote final.
Mas A Grande Mentira, apesar do casal principal ser dos sonhos, tem um roteiro tão óbvio e tão rocambolesco e simplório ao mesmo tempo que acaba sendo um grande banho de água fria.
Ou nem isso, na verdade, porque como no filme, quando a água fria vai cair na nossa cabeça, a gente já adivinhou há tanto tempo que no máximo vamos sofrer um respingo de água fria.
NOTA: