Carrie Fisher, Mark Hamill, Adam Driver, Daisy Ridley, John Boyega, Oscar Isaac, Anthony Daniels, Naomi Ackie, Domhnall Gleeson, Richard E. Grant, Lupita Nyong’o, Keri Russell, Joonas Suotamo, Kelly Marie Tran, Ian McDiarmid, Billy Dee Williams
Star Wars: A Ascensão Skywalker fechou com chave de ouro, banhada a ouro, de ouro maciço e todos os outros ouros possíveis e imagináveis a saga mais importante de fantasia da história do cinema.
Lá em 1977, com 10 anos de idade, meu avô me levou ao cinema (como fazia toda semana) para assistir o “faroeste espacial” (nas palavras do meu Vô Mario) e sem que eu soubesse quando saí do cinema do centro de São Paulo, aquilo mudou minha vida. E viria mudando sempre, desde então, a cada filme novo, por pior que fosse (oi episódios com a Portman).
Ontem, dia 17 de dezembro, as 11h da manhã no Imax aqui em SP, vi em alto, muito alto e bom som o último filme da saga, Star Wars: A Ascensão Skywalker e já te aviso: é um dos grandes filmes do ano e está no nível dos melhores filmes dos Jedi.
Star Wars: A Ascensão Skywalker é um absurdo de bom, com um roteiro perfeito, uma direção inacreditável, principalmente a direção de elenco, de deixar qualquer diretor cult babando, valeu J. J. Abrams seu lindo.
Pra vocês terem ideia de como o filme é bom e bem cuidado, o ator onipresente de 2019 Adam Driver passa todos os 149 minutos do filme SEM PASSAR A MÃO NO CABELO!
Sim!
O que muito nos irrita em História de Casamento, o filme cult, o filme foda, o filme bom onde Driver passa mais a mão na franja do que passa…, bem, na saga interestelar isso não acontece, é cabelo na cara sim, é franja na testa molhada sim. Aceita.
Fora o xoxo, tenho que dizer que sim, Adam está bem demais. Ele deveria receber indicação de melhor ator por esse filme.
Além dele, todo o elenco está bem demais, mas a personagem principal, estrela, dona da galáxia Daisy Ridley quebra tudo.
Quebra.
Tudo.
Não vou contar nada da história, qualquer detalhezinho pode ser spoiler, então vou evitar mesmo.
Só quero dizer que Star Wars: A Ascensão Skywalker é um filme emocionante ao extremo.
O moleque de 10 anos de 1977 que saiu babando do cinema não poderia imaginar que 42 anos depois iria de novo sair babando do cinema e com os olhos inchados de tanto chorar.
E não é porque seja o último filme da saga do Master George Lucas; o filme é bom mesmo por si só.
Além de emocionante, o filme é cheio de surpresas e tem umas sequências de perseguição nas areias que chega ao nível de Mad Max Estrada da Fúria, nível espetacular mesmo.
Não dá pra falar de Star Wars sem falar dos efeitos especiais da Lucas Film, da Industrial Light and Magic e também da trilha sempre espetacular e desta vez atingindo níveis estratosféricos do mestre John Williams.
Fotografia linda, direção de arte incrível, montagem do filme perfeita, já falei da direção maravilhosa, que entrega uns planos tão absurdos que sem eles, a história teria sido diferente.
Fico imaginando George Lucas assistindo a versão final do filme final de sua saga, o quanto ele deve ter se emocionado (e também o quanto ele deve pensar no dinheiro que vão fazer ainda mais com um filme desses).
Mas também fico imaginando a vontade que esse povo da Lucas Film, encabeçados pela já icônica Kathleen Kennedy, em querer fazer mais filmes desses. Ela disse que acabou mesmo.
Veremos.
Quem sabe numa galáxia muito, muito distante…
NOTA: 1/2