Horror psicológico pra mim sempre foi uma forma de minimizar o que poderia ser um horrorzão dos bons.
Mas 2019 vem me provando errado com pelo menos 3 grandes filmes desse gênero, Midsommar e The Wolf Hour e obviamente Coringa.
The Dead Center meio que quase poderia ser o terceiro desta lista mas ele fica no quase.
E não me entenda errado, The Dead Center não é um filme ruim. Tem uma ótima premissa, é bem dirigido mas a patente falta de verba deixou o filme aquém do possível.
O filme se passa quase que totalmente em um hospital, onde um psiquiatra começa a acreditar quando um de seus pacientes conta que morreu e voltou à vida com alguma coisa muito ruim dentro dele.
Aos poucos o médico vai tendo pequenas provas que seu paciente pode estar dizendo a verdade. E ao mesmo tempo, sua chefe, a diretora do hospital, vai também aos poucos tendo pequenas provas que o médico está perdendo sua sanidade ao acreditar nesse absurdo.
The Dead Center tem um ritmo de roteiro bem estranho. As cenas e as histórias vão se repetindo para serem “confirmadas”.
O diretor Billy Senese deveria ter usado isso como fator estilístico. Mas como não o fez, as coisas acabam sendo chatas e repetitivas.
Se não fossem por um ou dois acontecimentos radicaizinhos, The Dead Center seria só mais um horror que não deu muito certo. Mas o filme quase funciona, quase é ótimo e mesmo assim a gente acaba torcendo por ele.
NOTA: 1/2