Quem não assistiria um filme com essa chamada: The Catcher Was a Spy é baseado na história real do jogador de beisebol americano Moe Berg que vira um espião durante a Segunda Guerra Mundial e é enviado a Europa para matar o cientista alemão vencedor do Nobel Werner Heisenberg, que está montando a bomba atômica para os nazistas.
Como assim que eu nunca tinha ouvido essa história?
E quer saber o melhor? Moe Berg era gay. Ar-ra-san-do. Quer dizer, devia ter arrasado, porque no filme, nada arrasa, nem a bi.
Daí vou lá ver o filme e quase choro de tão ruim que é.
Que tédio, que diálogos ruins, que dinheiro jogado no lixo.
Moe é vivido por um Paul Rudd que esqueceu que estava lá fazendo um filme sobre uma bicha atleta espiã na Segunda Guerra e tem os mesmos trejeitos de marido da Phoebe em Friends.
O filme é grande, com umas locações lindas, elenco com Mark Frost (com uma peruca horrorosa), Jeff Daniels, Paul Giamatti, Sienna Miller, só que todo mundo sem graça.
Obviamente o problema é do diretor, que deve ter escolhido uma vibe mais cool pro filme, sem os desesperos que esse povo deve ter passado em meio a uma guerra aos piores malvados da história, os nazi desgraçados.
Cadê o espião indo ao Cabaré encontrando a Liza Minelli? Cadê o cara se jogando desesperado na Europa falando fluentemente todas as línguas possíveis? Não entendo as escolhas do roteiro onde dão mais importância pra ele fazer um joguinho de beisebol em meio a escombros de uma cidade ao invés de perder mais tempo nos diálogos entre ele e o cientista alemão.
Fuja.
NOTA: