Que filme legal que é The Peanut Butter Falcon.
O foda é que falar dele logo depois de O Irlandês não tem nem como eu dar uma nota super alta, já que este talvez seja o extremo oposto daquele.
O melodrama conta a história de Zak, um jovem com síndrome de down que mora, ou melhor, está internado em um lar de pessoas idosas porque o governo não sabe para onde mandá-lo, já que ele não tem família.
Enérgico, inteligente, o sonho de Zak é ser um lutador de luta livre e tem um ídolo máximo, Salt Water Redneck, com quem quer ter aulas para poder lutar.
No asilo, Zak tem uma amiga, Eleanor (vivida pela sempre sem graça Dakota Johnson), uma cuidadora voluntária que tenta fazer com que Zak não se sinta tão mal vivendo onde não deveria.
Só que ele tem uma ideia fixa em conhecer o tal lutador e uma noite consegue fugir de sua “prisão” e por acaso encontra Tyler, um perdido da vida (vivido pelo cada vez melhor e meu novo ídolo Shia LaBeouf). Isso no meio do nada, em meio a pântanos, caipiras truculentos e zero de esperança.
Zak e Tyler juntam o pouco de força que cada um tem e iniciam uma caminhada até a Florida, onde fica a escola de lutas e o destino de Tyler.
E aí o filme, que já era bonitinho e emocionante, muito pelo talento de Zack Gottsagen, o ator que vive Zak, vira um filmaço.
O casal principal formado por Zak e Tyler é uma das grandes duplas do cinema de 2019.
Força de vontade, foco, carinho, força, amor, cada um à sua maneira fazem com que essa viagem seja daquelas de descobertas e aprendizados que a gente tanto gosta.
Os dois se dão tão bem que há tempos não via uma demonstração de amizade tão legal em um filme que por pouco eu deixei de assistir.
O falcão de pasta de amendoim é o super herói de papelão que todo mundo quer ter como amigo mas que ninguém sabe que precisa.
Até que ele aparece.
Como esse filme, que eu não sabia que precisava assistir até que ele caiu no meu colo.
Como esse post. Pra você.
NOTA: