O Pintassilgo é desses filmões que vem sendo anunciado há tanto tempo pelo estúdio, com tanto teaser e trailer, trailer novo, trailer oficial, trailer agora é o último, que ao ver o filme eu estava tão familiarizado com a história e com algumas cenas que parecia que eu já tinha visto o filme.
O Pintassilgo é o novo filme do (nosso) queridinho Alsel Elgort, que só melhora a cada filme.
E também o novo da nossa Nicole (Kidman) que está com problemas sérios de botox. Neste ela envelhece, precisa usar muita maquiagem e a testa continua linda e lisa.
O filme conta a história de um menino de 13 anos que perde a mãe numa explosão em um museu, onde estavam antes dela levá-lo para a escola.
O pai do menino era um inútil e tinha sumido anos antes, assim o menino vai morar na casa de uma família da conhecida da mãe (Nicole) e se dá bem com essa nova configuração.
Até que o lixo de seu pai reaparece e o leva para um mundo que ele não esperava viver, o que acaba mais uma vez virando sua história de cabeça para baixo.
Para o bem e para o mal.
Só que ele vai passando por todo tipo de sentimento em sua vida a partir desse evento que muda tudo: trauma, alegria, tristeza, tristeza profunda, confusão, culpa, muita culpa.
O menino cresce, se reinventa e acha que tem sua vida garantida pelo único “bem” que ele possui e que faz com que ele se lembre de sua mãe o tempo todo: uma pintura de um pintassilgo.
O Pintassilgo não é um filme ruim, mas está longe de ser um ótimo filme.
Ele é baseado em um livro de sucesso e parece que o diretor resolveu filmar o livro e não um roteiro bem resolvido e pensado como cinema.
O que não é ruim, mas está longe de ser ótimo.
Aliás, o filme é dirigido pelo irlandês John Crowley, que já fez vários filmes que estão longe de serem ótimos, sempre com os 2 pés no melodrama, com histórias que parecem ter mais interesse em fazer o espectador só chorar do que ter mais de um tipo de emoção.
Crowley gosta de um clichê, de ir direto ao ponto, mostrar a ferida e ficar cutucando.
E não adianta ter mais dinheiro e chamar o oscarizado genial Roger Deakins para fotografar um filme como O Pintassilgo se no final das coisas o objetivo é fazer mais um filme raso.
Lindo, com um ótimo elenco, ótimos personagens, mas raso. E como já disse, longe de ser ótimo.
NOTA: 1/2