Dizer que Adam é um filme gay ou um filme LGBTQ é a mesma coisa que dizer “eu nnao sou homofóbico, até trabalho com uns viados”.
Adam é um moleque de 17 anos de idade que em 2006, resolve passar o verão com sua irmã mais velha em NY.
Casey é lésbica, namoro um cara trans e leva Adam para umas baladas onde ele é o único cis e fica babando nas meninas.
Até que uma delas dá mole pra ele achando que ele é trans e ele não desmente.
O que seria engraçadinho se logo ele desmentisse, ela ficasse brava em princípio e depois todo mundo desse risada do mal entendido, o filme leva essa bobagem a diante inclusive com cenas de sexo do cara usando um strap on pra transar com a lésbica que também gosta de trans.
No universo bizarro do filme Adam, parece que toda lésbica gosta de homem trans e não tem nada mais heteronormativo que isso, ridículo.
O roteiro é ruim, a produção é péssima mas o elenco é bom, o que deu a meia estrela da minha nota.
Um filme como esse, preconceituoso, escroto, se junta a longa lista de filmes gays onde o personagem principal é um escroto para tentar sobreviver em meio a algum tipo de caos, como o tão adorado que eu odeio Com Amor, Simon.
Pra piorar, ainda assisti esse filme na Mostra de São Paulo, um festival desses passar uma porcaria dessas não me conformo.
Tudo muito ruim.
Fujam.
NOTA: 1/2