Já vou começar esse texto com uma reclamação: me venderam que esse filme seria sobre jacarés gigantescos e eu fiquei esperando aparecer algum tipo pré histórico meio tubarão do tamanho de uma ponte e não rolou.
Dito isto, Predadores Assassinos é chato.
E nem só porque os jacarés são menores do que a gente gostaria que fossem, mas sobretudo porque o filme se passa no pântano da Flórida, durante um furacão que inunda tudo quanto é cidade e daí os jacarés as invadem nadando sossegadamente.
Os monstrinhos ou os predadores assassinos, são predadores. E assassinos.
Alguns deles ficam presos na casa de um cara e sua filha vai atrás dele porque ele não responde o telefone.
Quando chega lá ela descobre que o pai já foi mordido por um bichão e continua vivo. E besta que é, ela entra na mesma água da casa inundada que seu pai está e fica tentando fugir dos bichos. No plural.
E eles são fodões, vão atrás dela com prazer mas eles não contavam que ela era uma ótima nadadora.
Bom, a gente já sabia porque o filme começa com ela treinando enquanto o furacão está chegando, ao invés de estar em casa colocando fita adesiva nas janelas: na tv grita que o furacão vai destruir sua cidade e você, sei lá, pra relaxar, vai nadar.
Outro problema do filme é que essa parada de natação dela mais irrita que ajuda. E olha que ajuda pencas a fofa, mais do que deveria até.
Mas ela tem uma treta com o pai que era seu treinador quando ela era menor.
Mas vai entender o que acontece na cabeça desses roteiristas de filmes catástrofe com predadores assassinos, porque a D.R. que rola entre os 2 é irritante.
E outra: chega de filme onde o monstro dá uma mordidinha no personagem escroto e já mata e dá 38 mordidas e viradas na personagem principal e ela ainda sai nadando igual um torpedo na água infestada.
Chegou uma hora do filme que eu mais prestava atenção no twitter no celular do que no filme e isso pra mim é o cúmulo do filme que não funciona, mesmo sabendo que não seria nada demais.
NOTA: