The Dig é um desses filmes que eu nunca tinha ouvido falar a respeito e que eu acabo achando porque gosto de um ator, vou pesquisar a filmografia e pronto, The Dig.
O ator em questão é o Moe Dunford, que é um viking fodão na série homônima mas que é o marido fudido do mais que maravilhoso Rosie.
Em The Dig ele é Callahan, um cara que acabou de sair da cadeia depois de ficar 15 anos preso pela morte de sua namorada.
Ao chegar em sua casa quase abandonada, dá de cara com o pai dela cavando em todo seu terreno a procura do cadáver da filha que nunca foi encontrado.
Ele enfrenta o cara, e também sua ex cunhada, e continua afirmando que ele não matou a namorada.
E para provar que era inocente, iria ajudar o cara cavar e procurar o corpo.
Só que claro ele se fode com a irmã da namorada, com o povo da cidadezinha que mora, apanha, é mal tratado, tudo por um crime, que segunda ele, não existiu.
The Dig é um filme denso, tenso, lúgubre, escuro, como o inverno irlandês, com personagens, todos, atormentados, sofridos e com uma história que não dá nenhuma brecha para o mínimo de esperança.
A única coisa que brilha no filme é Moe Dunford que mostra mais uma vez que veio pra ficar.
O único problema de The Dig é que a reviravolta do roteiro, a solução da história, fica a desejar, mais parece uma desculpa esfarrapada do que uma ideia boa.
E isso é uma grande crítica porque o roteiro é primoroso, as construções de personagens, ótimas.
Se o filme fosse ainda mais humanista, menos interessado nos meandros de um crime e mostrando mais os porquês todos, seria uma obra de arte. Mais drama, menos thriller.
Mas no fim, The Dig é um belo de um filmão deprê sobre um cara que se fode o tempo todo e que segunda ele mesmo, sem ter culpa nenhuma.
NOTA: