A gente tem que pagar menos pau pra qualquer coisa que lançam por aí.
Unbelievable, a nova série policial da Netflix, é inacreditável.
E nem me desculpo pelo trocadilho estúpido porque é verdade.
A série conta a história de duas policiais que se juntam para procurar um estuprador em série, baseada numa história real.
O problema é que a série tem 8 episódios de 1 hora cada um, 8 horas no total, pra contar uma história que é nada mais nada menos que um episódio de 40 minutos de CSI SVU.
Sim, eu assisti todos os 8 episódios porque eu esperava que teria alguma reviravolta absurda e obviamente não teve.
São 8 horas pra mostrar como corre a investigação.
A série não é ruim muito pelo contrário, é bem escrita, com um elenco absurdamente bom mas não precisava disso tudo.
O que se salva na série é o elenco ótimo, com a Toni Collette boa de sempre mas com a maravilhosa, ótima, que finalmente vai ter o lugar que ela merece na indústria americana Merritt Wever, a enfermeira fofa e estabanada de Nurse Jackie.
Ela é tão boa, está tão bem que a Toni sume, vira uma coadjuvante boa e olhe lá, junto da outra musa Danielle Macdonald.
Unbelievable só tem personagem feminina boa e todas elas bem zuadas, o que é interessante pra uma série feministona. A história toda começa porque uma menina que foi estuprada muda de ideia por se sentir abusada pelos policiais que duvidavam dela.
Meio que o contrário da tal Najila do Neymar. A mulher acusou o Neymar de violência e não teve provas e está sendo processada por isso.
A menina da série é estuprada, não tem como provar que foi, acaba dizendo que mentiu e é processada por isso.
E daí vão-se 8 horas de série.
Resumo da ópera: menos babação de ovo, porque em casos como esse, dá pra assistir 4 filmes maravilhosos tipo Caçador de Cabeças, Artik, Little Woods e Bacurau.
Eu troco.