RESUMO: Este artigo se debruça em torno da forma do filme-ensaio, investigando como ela modula e insere a inscrição do tempo, da memória e da história na imagem fílmica. Para tanto, retomamos as teses de Corrigan (2015) sobre o filme-ensaio, ao pensamento de Rancière sobre a obra de Chris Marker e suas ideias sobre o político e o comum, às reflexões de Foucault (2016) acerca do documento e ao trabalho de Lapoujade (2015) sobre o político a partir de Deleuze. Temos como objetos principais os filmes Sem sol (1983) de Chris Marker; Sobrenome Viet Nome Próprio Nam (1989) de Trinh T. Minh-ha; As I was moving ahead when ocassionally I saw brief glimpses of beauty (2000), de Jonas Mekas.
O Ensaístico, a Memória e a Subjetividade: mecanismos de modulação do tempo e a construção do comum
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