A última aula mostrou uma tentativa de separação entre as definições de narrativas transmidiáticas e franquias transmídia (ainda que tais conceitos sejam de certa forma cruzados e interligados a todo momento).
Foi estudado o caso do Batman, que, de sua primeira versão nos quadrinhos em 1939 surgiram uma infinidade de sequências de filmes, séries de desenhos animados, games e outros incontáveis mundos paralelos no próprio universo dos quadrinhos, devido às incongruências do estilo e da narrativa de cada autor contratado para realizar a produção de determinada obra que faz parte do “Universo Batman”. Ou seriam “Universos Batman”?
Abaixo um breve resumo e alguns vídeos que demonstram as diferenças e as incongruências narrativas e estéticas apresentadas nos produtos desenvolvidos com base na marca Batman. (Essas são apenas algumas das adaptações audiovisuais, o número de versões na franquia Batman é no mínimo duplamente maior do que a seguir apresentada)
Série de 15 episódios produzidos para o cinema (Batman – 1943)
Série de de 15 episódios para o cinema (Batman and Robin – 1949)
Batman (1966-1968) – Com Adam West – Série para a TV americana, que também deu origem a filme com os mesmos atores. Estrelado por Adam West.
Batman – The Animated Series (1992 – 1995)
Batman e Batman Returns, dirigidos por Tim Burton, de 1989 e 1992, respectivamente.
Batman Forever e Batman & Robin, dirigidos por Joel Schumacher, de 1995 e 1997, respectivamente.
Batman Begins e The Dark Knight (Batman – The Dark Knight Rises estreará em 2012), por Christopher Nolan:
Relação das produções da Franquia Batman aqui.
O que é uma franquia? Como tantas versões de diferentes realidades e mundos paralalelos em que o personagem Batman existem podem caracterizar uma identidade de um personagem? É necessário a presença de continuidade.
Segundo Geoffrey Long, as franquias podem começar pelos quadrinhos, que exigem menor custo, e depois se expandirem para quaisquer outras mídias que necessitam de maior investimento.
Talvez “Multiverso Batman”?